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Durante a Era Vitoriana, época de maior rigidez a normas de conduta, onde a mulher era vista para servir de boa esposa e o seu maior objetivo era achar um marido rico, vive Gemma Doyle,uma jovem de dezesseis anos que tem um espírito rebelde e um dom diferente de costurar ou dançar: o dom da magia.Depois da morte misteriosa de sua mãe, Gemma é levada para um colégio de moças, Academia Spence, para lá começar sua vida, diferente do que vivera na Índia até então. Mas os mistérioas da magia a perseguem e ela acaba se juntando com outras jovens para formar uma Ordem, para liberdade, diversão...e um pouco de magia. Só que ela não percebe até onde as consequências podem chegar.
Capa bonita, enredo interessante, achei este livro um pouco diferente dos outros que andava lendo. A começar por Gemma Doyle, uma protagonista desbocada, rebelde, que não deixa que os outros a façam de boba, mas no fundo, também ingênua. As amigas que ela arranja nesse livro de modo algum podem ser chamada de verdadeiras, o que é diferente, já que uma história mais clichê não faria isso. Felicity é arrogante, manipuladora e só se torna amiga de Gemma porque ela descobre um segredo seu; Pippa só se junta ao grupo por causa de Felicity e é mimada; Ann é pobre e só se junta ao grupo a pedido de Gemma, a quem não cede o apoio como era de se esperar, iludida pela popularidade das outras. Elas , ainda assim, pela magia (e o desejo de se libertarem de sua vidas pré-definidas e insossas) elas se tornam inimaginavelmente amigas e passam dos limites, libertando um mal antigo. Não sei como Gemma as considera amigas, uma vez que não ligam realmente para ela e sim para os seus poderes. E outra coisa que poderia ter sido mais explorada é a ligação entre Gemma e Kartik, o rapaz indiano membro de uma ordem antiga, que a segue para impedi-la de causar algum mal. Não fica muito claro se ele gosta dela, mas dá um ótimo gancho para a continuação.
Muito similar aos filmes Jovens Bruxas e A Floresta, a ambientação, a rotina de um colégio interno, a liberdade e ousadias que elas tomam ao se reunirem e o pseudoromance de Kartik e Gemma são ingredientes que tornam este um bom livro e uma continuação (Anjos Rebeldes) que espero ser ainda melhor.
Qualquer coisa que dê asas à minha imaginação...
terça-feira, 5 de outubro de 2010
Magia, feminismo e Era Vitoriana
Durante a Era Vitoriana, época de maior rigidez a normas de conduta, onde a mulher era vista para servir de boa esposa e o seu maior objetivo era achar um marido rico, vive Gemma Doyle,uma jovem de dezesseis anos que tem um espírito rebelde e um dom diferente de costurar ou dançar: o dom da magia.Depois da morte misteriosa de sua mãe, Gemma é levada para um colégio de moças, Academia Spence, para lá começar sua vida, diferente do que vivera na Índia até então. Mas os mistérioas da magia a perseguem e ela acaba se juntando com outras jovens para formar uma Ordem, para liberdade, diversão...e um pouco de magia. Só que ela não percebe até onde as consequências podem chegar.
Capa bonita, enredo interessante, achei este livro um pouco diferente dos outros que andava lendo. A começar por Gemma Doyle, uma protagonista desbocada, rebelde, que não deixa que os outros a façam de boba, mas no fundo, também ingênua. As amigas que ela arranja nesse livro de modo algum podem ser chamada de verdadeiras, o que é diferente, já que uma história mais clichê não faria isso. Felicity é arrogante, manipuladora e só se torna amiga de Gemma porque ela descobre um segredo seu; Pippa só se junta ao grupo por causa de Felicity e é mimada; Ann é pobre e só se junta ao grupo a pedido de Gemma, a quem não cede o apoio como era de se esperar, iludida pela popularidade das outras. Elas , ainda assim, pela magia (e o desejo de se libertarem de sua vidas pré-definidas e insossas) elas se tornam inimaginavelmente amigas e passam dos limites, libertando um mal antigo. Não sei como Gemma as considera amigas, uma vez que não ligam realmente para ela e sim para os seus poderes. E outra coisa que poderia ter sido mais explorada é a ligação entre Gemma e Kartik, o rapaz indiano membro de uma ordem antiga, que a segue para impedi-la de causar algum mal. Não fica muito claro se ele gosta dela, mas dá um ótimo gancho para a continuação.
Muito similar aos filmes Jovens Bruxas e A Floresta, a ambientação, a rotina de um colégio interno, a liberdade e ousadias que elas tomam ao se reunirem e o pseudoromance de Kartik e Gemma são ingredientes que tornam este um bom livro e uma continuação (Anjos Rebeldes) que espero ser ainda melhor.
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- Pra me definir?Nem psicológo! Vá me conhecendo que você sabe.Ou não.Mas vale a tentativa.Para ser breve, alguém que concluiu o curso de Jornalismo que em todos os seus 23 anos ama filmes, livros, séries e pretende escrever vários livros.
3 comentários:
Olá!
Meninaaaa. não conhecia esse livro. Adoro livros históricos com um toque de sobrenatural. Quer dizer que elas libertam um mal antigo? É a minha cara.
Bjs
É, elas libertam.É bem ficção feminina.Pois é, foi um achado. E olha que já faz um tempinho que foi lançado...
Bjs!
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